O conjunto de técnicas que permite obter informações
da superfície da Terra à distância é
denominado Sensoriamento Remoto. Equipamentos, isto é,
sensores remotos instalados em satélites artificiais,
colocados em órbita da Terra, captam e registram dados
da superfície terrestre. Os sinais registrados pelos
sensores remotos são transmitidos para estações
de recepção na Terra, onde são gravados
e transformados em imagens.
O Brasil tem uma estação de recepção
de dados de satélite em Cuiabá, Mato Grosso. Desta
estação, os dados são enviados a um laboratório
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Cachoeira
Paulista, SP, onde as imagens são processadas e distribuídas
aos usuários. A estação de Cuiabá
recebe dados dos satélites LANDSAT e NOAA, norte-americanos,
e do CBERS (sino-brasileiro).
Os satélites artificiais, equipados com sensores que
captam imagens da superfície terrestre, ficam em órbitas
distantes da Terra. Quanto mais distante o satélite,
maior será a área da superfície imageada
pelo sensor. Quanto mais próximo ele estiver da Terra,
menor será a área imageada pelo sensor, mas maior
será a riqueza de detalhes da imagem captada.
Da mesma forma, quando olhamos para uma floresta de longe
a bordo de um avião, por exemplo, enxergamos a floresta
como uma grande mancha verde. À medida que o avião
desce e nos aproximamos dela vemos uma área menor, mas
distinguimos as árvores que formam a floresta. Esta riqueza
de detalhes vai depender também da resolução
espacial do sensor, ou seja, da capacidade que ele tem de “enxergar”
ou distinguir objetos da superfície terrestre.
Clique em uma das imagens a seguir para assistir a um vídeo
que mostra esse detalhamento.
|
|
Versão para conexão
discada (4,14 mb) |
Versão para banda larga
(16,1 mb) |
É necessário ter o software
Windows Media Player no seu computador. Para instalá-lo
gratuitamente, clique aqui.