A aquisição de informações via
satélite — uma ferramenta inicialmente científica
e militar — migrou para quase todos os campos da atividade
econômica, povoando nosso cotidiano. O noticiário
diário da televisão apresenta a previsão
do tempo do dia seguinte com uma imagem de satélite.
Recentemente, imagens do ciclone Catarina e da guerra no Iraque
eram publicadas diariamente nos jornais. A lista de exemplos
das aplicações dessa ferramenta é infindável,
o que justifica plenamente seu uso em sala de aula.
Os novos parâmetros curriculares do ensino fundamental
reforçam a importância do uso de diferentes fontes
de informação e recursos tecnológicos,
como o sensoriamento remoto, por exemplo. Embora o potencial
das imagens de satélite seja maior para disciplinas como
a geografia e as ciências, mais diretamente vinculadas
ao contexto ambiental, elas podem ser explorados para múltiplas
finalidades, além de facilitarem a interdisciplinaridade.
Na medida em que os dados obtidos pela tecnologia do sensoriamento
remoto contribuem na análise e no monitoramento dos ambientes,
destacando os impactos provocados por fenômenos naturais
e antrópicos, ela é um instrumento para a compreensão
e conscientização dos problemas ambientais de
professores, alunos e da comunidade.